sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vinicius de Moraes

"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."




quinta-feira, 16 de julho de 2009

Leituras: Salmo 46 e Mateus 6



“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” é talvez a ordem divina mais difícil de ser atendida.

A dificuldade está no fato de que é Deus quem fala, mas é o homem quem tem que se aquietar, deixando o motor de suas ansiedades parar, permitindo-se levar no "automático da confiança".

Ansiedade é algo tão terrível em razão do poder que tem de tornar o presente inaproveitável, escravizando o indivíduo, pela insegurança, à virtualidade angustiada do que não existe ainda, posto que a ansiedade se faz serva do futuro; ou seja: ela escraviza o ser ao que não é, e o impede de viver o dia que é Hoje.

A ansiedade é barulhenta, aflita, ruidosa, e, seus ruídos são como o barulho que se ouve a noite quando se anda sob fios de alta tensão: invisíveis, porém reais e destrutivos.

O ruído e a energia da ansiedade faz a alma se sentir eletrificada pelo sentir de uma força hostil e negativa, a qual, pela sua própria natureza, se alimenta de pre-ocupações... escravizando a alma ao fantasma que o medo concebeu como futuro.

O corpo todo sofre quando você está ansioso. Os braços, especialmente, parecem ficar lotados de um carga como que elétrica, e que vaza pelos membros, angustiada por fazer “um terra” que a descarregue...; embora, em se estando ansioso, nada absolutamente faça esse “terra” pelo qual se possa descarregar tal energia. Ao contrário, toda a tentativa de se ‘fazer terra’ apenas aumenta a ansiedade, posto que a ansiedade se alimenta da imprevisibilidade da terra... portanto, do tempo e do espaço.

A mente ansiosa trabalha correndo atrás do pior, angustiada por não saber o que reserva o amanhã. Assim, quanto mais energia alguém dedica à ansiedade, mais insaciável ela se torna, e mais fraca a pessoa se sentirá em relação ao poder do que ainda não é...

Chega o ponto em que drenada, impotente, angustiada, gelada de medo, a pessoa passa a crer que todo o mal que ela teme a alcançará... e, assim, imagina que todas as não-soluções lhe acometerão...

A ansiedade é a fé no pior; é filha da desconfiança; é tão certa quanto a culpa de cada um; é tão implacável quanto o vatícinio de inimigos; é tão covarde quanto o diabo.

Por essa razão, assim como a fé é a certeza das boas coisas... a ansiedade é a expectativa amedrontada de tudo o que é ruim.

Daí, não raramente, a ansiedade chamar à existência justamente as coisas que pela ansiedade se teme... e das quais se foge... ou se luta buscando fazer prevenção.

Na ansiedade não há fé, pois, onde há fé, aí não há ansiedade!

Na melhor das hipóteses a ansiedade gera uma fé nervosa e que existe em estado de desespero.

É por essa razão que eu disse no início que “aquietar-se” e esperar na intervenção de Deus é uma das coisas mais difícéis que se pode pretender realizar. Alías, se houver ansiedade jamais se terá tal descanso; posto que o estado de descanso vem da confiança e da entrega.

O que é mais dicífil nisso tudo é que o “aquietar-se” é algo que Deus ordena, mas é o homem quem tem que decidir.

“Aquietai-vos” evoca uma decisão pessoal; uma resolução; uma consciência que abre mão do instinto aflito de auto-defesa; é uma vontade de paz; um entregrar confiante da impotência pessoal, crendo que em tal paradoxo nasce o poder que realiza o impossível.

Aqueietar-se em Deus é o agir pelo não agir!

Provavelmente a maioria das pessoas só pensam nesse mandamento divino quando tudo está “preto”, e já não se tem saída. A contradição é que essa é a pior hora para se começar no caminho da quietude. Todavia, antes na calamidade do que nunca...

No entanto, o que se deve almejar é entrar num estado permanente de descanso e confiança, intentando fazer até mesmo com que a própria respiração e cadência do fluxo sangüinio se ponham também sob as bênçãos de tal ordem de vida dada por Deus.

Ou seja: é melhor se treinar na quietude todos os dias, fazendo exercício cotidianos de descanso da alma, chamando o ‘pôtro’ angustiado que há dentro de cada um de nós para acalmar-se junto às águas de descanso e nos pastos verdejantes da quietude interior.

Ora, se assim se faz em tempo de paz..., muito mais fácil fica não abandonar o compromisso com a confiança que gera quietude no dia da guerra; posto que se aprende na vida a começar das pequeninas coisas.

O fato é que é preciso que se ‘aquiete’ antes..., a fim de que de possa ‘saber” quem é Deus ‘depois’.

Deus se deixa conhecer como Deus na quietude confiante e no silêncio entregue e pacificado que vem da fé.

A questão é que temos horror de confiar, crer, entregar, abandonar, descansar, deixar a vida correr no fluxo...; e, sem temor, não temer peder nada...; posto que tudo aquilo que é entregue a Deus jamais se perde... mesmo que não esteja em nossas mãos.

Em meio a tudo isso..., nesse ‘aquietai-vos”..., há também com convite ao silêncio interior.

Deus fala no silêncio!

Silêncio em Deus é quando os processos mentais se acalmam, a alma se deita aconchegada, o espírito se levanta voluntário, o coração se aninha humilde, os ouvidos interiores se abrem, e, nossas vozes vocais ou não-vocais emudecem...; sim..., é depois de tudo isso que podemos ficar abertos para ouvir Deus no silêncio...

E Ele fala. Fala dentro de nós. Fala sem palavras e sem linguagem. Fala através de sentimentos... às vezes de angustias que emulam a consciência... às vezes através de brisas, ventos, folhas que se esvoam, pássaros que cantam, estações que mudam, luares sombrios ou iluminados; bem como através de gestos, acontecimentos, inspirações, alegrias puras, gratidão, esperança, sonhos...; e, sobretudo, mediante o silêncio da Palavra, que fala sem gritar, e que admoesta em consolação.

Experimente a santa irresponsabilidade de descansar em Deus, de dizer ‘tô nem aí... está nas mãos de Deus...’; ou, ainda, experimente fazer da quietude o seu tesouro, o seu modo de vida, o seu sentir mais normal, e sua ambição mais preciosa.

Ah! Grande alegria e contentamento há na confiança que sossega e se aquieta!

Quem assim faz... em fé... esse conhecerá a Deus. Sim, esse ‘saberá’ em profundidade acerca do poder que emana em favor da alma que se aninha na amizade de Deus.

Bem-aventurados os que se aquietam, pois eles saberão e conhecerão quem é Deus!

Pense nisso!

Caio Fabio

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pensamento

"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder".
(Abraham Lincoln)

Pensamento

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer"
(Albert Einstein)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vital Brasil

Médico e cientista brasileiro. Descobriu a especificidade do soro antiofídico e desenvolveu soros específicos contra picadas de aranha. Cognominado "o Pasteur brasileiro".

Não foi o inventor ou o criador do soro antiofídico, como algumas fontes de consulta informam. O inventor do soro antiofídico foi o médico francês Albert-Léon-Charles Calmette (1863-1933), através de pesquisas realizadas em Saigon (Indochina) e complementadas no Instituto Pasteur em Paris [Calmette, L.C.A. The treatment of animals poisoned with snake venom by the injection of anti-venomous serum. The Lancet, 1896, 2: 449-450].

Vital Brazil foi o pioneiro no Brasil na pesquisa dos efeitos dos venenos de cobras e na produção de soros antiofídicos.
Após graduar-se em Medicina, especializou-se em pesquisa clínica no Instituto Pasteur em Paris.
Em 1897 ingressou no Instituto Bacteriológico de São Paulo, sob a direção de Adolfo Lutz.
Em 1889, por sugestão de Lutz, o governo do estado de São Paulo criou o Instituto Soroterápico na Fazenda Butantan e convidou Vital Brazil para sua direção, dando origem ao atual Instituto Butantan (oficializado em 1901).

Nessa época, predominavam os estudos do francês Calmette, baseados em cobras Naja, inexistentes no Brasil. Calmette acreditava que o soro obtido do veneno da Naja fosse polivalente, atuando contra qualquer espécie de serpente.
Vital Brazil, entretanto, constatou que o soro de Calmette não surtia efeito em animais contaminados com o veneno da jararaca e da cascavel, concluindo que o soro anti-peçonhento deveria corresponder a um tipo de cobra específica.

Em 1901 produziu as primeiras ampolas e iniciou a publicação de suas descobertas em revistas científicas. Em 1903, Vital Brazil recebeu a sua primeira consagração pública no 5º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro.

Em 1919, o cientista pediu afastamento do Instituto Butantan por não concordar com interferências políticas em seu trabalho. Transferiu-se para Niterói, no Rio de Janeiro, onde instalou seu próprio laboratório, o Instituto Vital Brazil, o qual tornou-se uma importante empresa privada de pesquisa e produção de produtos veterinários, biológicos (soros e vacinas) e farmacêuticos.

O Instituto Vital Brazil também oferecia bolsas de pesquisa para estudantes, editava duas revistas científicas e tinha uma biblioteca especializada.

Em 1924, Vital Brazil voltou à direção do Instituto Butantan, mas em 1927 deixou-o definitivamente, permanecento no seu instituto no Rio de Janeiro até o seu falecimento.

Dentre as obras de Vital Brasil destacam-se: O Ofidismo no Brasil (1906); A Defesa contra o Ofidismo (1911), reeditado mais tarde em francês; Contribuição para o Estudo do Envenamento Ofídico (1901); Tratamento do Ofidismo (1903). Em março de 2002, toda a obra do cientista foi reunida no livro Vital Brazil: obras científicas completas, organizado por André Pereira Neto, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Vital Brazil Mineiro de Campanha faleceu no Rio de Janeiro em 1950. Também seu filho, Vital Brazil Filho, morreu em 1936, aos 32 anos de idade, em conseqüência de septicemia contraída ao realizar pesquisas com estreptococos.

Em 1957, o Instituto Vital Brazil enfrentou grave crise financeira, obrigando os herdeiros do pesquisador a vender a empresa para o Governo do Estado do Rio de Janeiro (Instituto Vital Brazil S.A.).

Na cidade de Campanha, em Minas Gerais, a casa onde o cientista nasceu (construída em 1830) é atualmente o Museu Vital Brazil, em atividade desde 1988. Para comemorar o centenário do cientista foi inaugurada, em 28 de abril de 1965, também na cidade de Campanha, uma estátua em bronze de Vital Brazil, esculpida por Amleto Benoni.

Em 1993, o Banco Central do Brasil emitiu a cédula de 10.000 cruzeiros em homenagem a Vital Brazil.

Extraído do blog: Biografias Médicas

Teoria evolucionista de Darwin


"E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom." (Gênesis 1 : 12)

"E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom." (Gênesis 1 : 21)

"E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi." (Gênesis 1 : 24)

"Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto da semente que semeares, e a novidade da vinha." (Deuteronômio 22 : 9)

"Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados." (Levítico 19 : 19)


Tendo sido tudo criado segundo a sua espécie, como o homem poderia ter evoluído do macaco?
Não haveria um pulo de uma espécie para outra?
Se a ordem de Deus era não misturar as espécies como pode o homem ter evoluído de uma espécie diferente da sua?
Estaria Deus se contradizendo?
O que os cientistas querem provar com esta teoria, que Deus não existe?
Ou se existe, estaria mentindo?