segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Saber Viver


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Cora Coralina

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Boas Festas!!!




Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos os blogueiros que me acompanham por aqui !!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Para Meditar - Lendo a Bíblia com os olhos da Graça









Deus falou de muitos modos e de muitas maneiras, mas, para sempre, falou por meio do Filho. Portanto, segundo várias cartas de Paulo e segundo a epistola aos Hebreus, todas aquelas coisas anteriores (a Lei e seus cerimoniais), eram apenas uma pedagogia simbólica, e que teve o seu lugar na infância da formação da consciência, tendo caído em obsolescência quando tudo o que antes era sombra e arquétipo veio a ganhar concreção final em Jesus, o qual é Deus encarnado, e em Quem habita corporalmente toda a plenitude da divindade.

Assim, no V.T. temos um processo de uma longa pedagogia divina, e que muitas vezes está carregada de coisas que ferem os nossos “sentidos atuais”, mas que eram normais para o homem antigo. Desse modo, o escândalo é nosso, mas nunca foi deles. E é assim porque a revelação de Deus aos homens acontece conforme o estágio de percepção no qual eles se encontram, sendo que, agora, Deus diz a todo homem e em todo lugar, que Ele já se reconciliou com o mundo, por meio de um Varão ao qual Ele creditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos: Jesus.

Quando leio a Bíblia faço-o ao contrário do que normalmente as pessoas fazem. Ou seja: leio conforme Jesus, que mostrava o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras. Ora, com isso não digo que procuro profecias que “conformem o messiado” de Jesus, mas sim que leio buscando o espírito do Evangelho na Velha Aliança, a qual, embora agora “tenha sido removida” (Hebreus), carrega em si a semente imutável do amor e da justiça divinos.

Desse modo, leio a Bíblia a partir de Jesus, posto que Nele a Palavra se encarnou, se explicou, se auto-interpretou e fez sua própria aplicação à vida como um todo. Por isso, tudo aquilo que eu leio na Escritura e que não combina com o espírito do Evangelho, sem hesitação, à semelhança de Paulo e do escritor de Hebreus, eu considero como tendo caído em sua vigência, posto que está claramente afirmado que eram apenas “sombra de coisas que haviam de vir”.

Na realidade no V.T. Deus não estava dizendo sobretudo quem Ele era, mas sim quem nós somos. A revelação de Deus no período em que a Escritura foi composta deu-se através de um longo processo, e, quem não entende isso não compreende nada.

De fato, como disse Paulo, “tudo quanto outrora foi escrito, por nossa causa foi escrito, para que pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

A leitura bíblica é fundamental quando ela é feita com esses olhos, do contrário, ela se torna algo supersticioso e mecânico. Aliás, o fato da leitura bíblica ter sido considerada “meio de graça”—juntamente com a eucaristia e o batismo—fez com que, para muitos, o livro-Bíblia fosse considerado um ente vivo e mágico, como se carregá-lo e lê-lo, em si mesmos, carregassem uma benção inerente. Ora, na realidade não é assim. Isto porque as Escrituras podem ser examinadas, com toda acuidade e detalhamento, e, ainda assim, nada acontecer no coração de quem lê, posto que a Bíblia só se torna Palavra quando a leitura é feita a partir de Cristo, e quando o coração acompanha a revelação com fé.


Fonte: Caio Fabio


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Amor Verdadeiro

Quero que você seja
um amor verdadeiro
constante e infinito
meu perfume preferido
que nada me tire a certeza
de ser você meu outro lado
mais perfeito
sem defeito
meu chão
meu infinito
o sorriso mais bonito
que alguém já deu para mim.


[Regina Fernandes]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mudança do clima pode deslocar 200 milhões de pessoas até 2050, diz ONU

Brasil corre risco por ter cidades situadas na costa, diz especialista.
Relatório alerta para o risco de Amazônia se transformar em savana.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Representante do Fundo de População da ONU no Brasil, Harold Robinson lança o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O relatório sobre a população mundial divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estima que a mudança do clima pode contribuir para o deslocamento de um contingente populacional de aproximadamente 200 milhões de pessoas até 2050.


De acordo com o representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson, o Brasil corre sérios riscos caso os rumos das mudanças de clima não sejam alterados, pois grande parte da população brasileira vive no litoral. “O Brasil também corre risco, pois inúmeras cidades estão situadas ao longo da costa”, disse, se referindo à possibilidade do aumento do nível do mar.


Robinson citou o dado preocupante de que o derretimento do gelo da Antártida aumentou 140% na última queda. Segundo ele, é exatamente esse fenômeno que pode acarretar com a devastação de cidades litorâneas a médio e longo prazo. “Sete em cada dez desastres naturais são relacionados ao clima”, disse.


O documento foi lançado simultaneamente em Brasília, Londres, Paris, Washington, Bangkok, Joanesburgo, Cidade do México e outras 120 capitais no mundo inteiro. Com o título “Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima”, o relatório aponta que as dinâmicas populacionais e principalmente o papel das mulheres têm sido ignorados no debate sobre como resolver os problemas de elevação dos mares, secas, derretimento de geleiras e condições meteorológicas extremas.


Amazônia

Os dados apresentados nesta quarta mostram que a floresta Amazônica perdeu 500 mil km2 nos últimos 40 anos. “Se o padrão de desmatamento persistir, no médio e longo prazo a floresta poderá se transformar em savana”, alerta o relatório. “Estamos no limiar de uma catástrofe em relação à mudança do clima. O ponto central é que as mudanças climáticas são um problema humano provocado pela atividade humano”, diz Harold Robinson.


Responsável pela análise do estudo, a representante auxiliar do UNFPA no Brasil, Taís Santos, se mostrou preocupada com a Amazônia. Segundo ela, se o quadro climático não for controlado a floresta poderá ter seu bioma modificado e, com isso, diminuir em 20% as chuvas na região. “O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão”, comparou.


De acordo com o estudo, as mulheres, que são a maioria dos 1,5 bilhão de pessoas que vivem com 1 dólar ou menos por dia, sofrerão as piores consequências das mudanças climáticas. “Elas têm menores oportunidades de emprego e renda, menor mobilidade e estão mais expostas aos desastres naturais, além de terem maior probabilidade de perder a vida em situações relacionadas às condições meteorológicas extremas.”


O relatório revela também que o crescimento populacional é um dos fatores que mais contribuem para o aumento nas emissões de gases de efeito estufa e, consequentemente, com o aquecimento global. Segundo o UNFPA, nos países ricos, onde o consumo de energia e materiais é maior, a influência negativa sobre o clima mundial é mais alta. “Os países desenvolvidos são responsáveis por 75% da emissão de gases entre 1950 e 2002”, destaca trecho do documento.


Diante do quadro, Taís Santos destacou que é hora de o mundo se mobilizar para uma ampla mudança. "Alertamos para a importância de uma negociação global, que é cada vez mais necessária e deve ser baseada na igualdade e nos direitos humanos."


Fonte: Caio Fabio - Notícias


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Momento Poesia













Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água..
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Apocalipse 13 e 14

Apocalipse 13

Versos:
11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.


Apocalipse 14

Versos:
6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,
7 Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.
9 E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,
10 Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

Comentário por Caio Fabio:

Coerentemente com o espírito do Apocalipse somente pela fé pode-se expressar qualquer que seja a interpretação do Apocalipse, pois, sem que seja apenas fé, qualquer outra tentativa é “mexer no livro”, pela presunção de objetivamente oferecer aos demais um leitura certa da profecia de João, que é colocar-se sobre as pragas do próprio livro.

Desse modo, qualquer interpretação do Apocalipse deve ser apenas uma obra pessoal de fé; e não deve ser vista jamais como qualquer outra coisa.

“Mexer” no Apocalipse, que é o que o livro recomenda que jamais se faça, mais do que criar uma “paráfrase” é criar uma sistemática de presumida absolutização interpretativa.

Ora, digo conscientemente que qualquer interpretação do Apocalipse tem que acontecer “pela fé”, pois, conquanto a fé seja “certeza de coisas e fatos”, todavia, a própria revelação do Apocalipse nos diz que a única certeza no Apocalipse é a de que Tudo Está feito, e que assim será. Mas, além disso, não se diz que alguém, antes da Hora, poderá saber qualquer coisa com certezas que sejam vinculadas às predições contidas no livro.

Por isto o livro manda que sobre ele mesmo o entendido continue a buscar entendimento.

domingo, 1 de novembro de 2009

Para bom entendedor meia palavra basta - Sinal apocalíptico da Besta?


Todos os seus dados accessíveis em um microship implantável sob a pele.


VeriMed Health Link: Micro-chip Implantável Ligará seus Registros de Saúde, Histórico de Crédito e Segurança Social.





Um minúsculo microchip (o primeiro e único microchip nos EUA liberado para identificação do paciente pela FDA) e um banco de dados privado seguro, que vincula e conecta voce e seu registro pessoal de saúde. Seu Health Link está sempre com você e não pode ser perdido ou roubado.

Aproximadamente do tamanho de um grão de arroz, o micro-chip é inserido sob a pele e contém apenas um único identificador de 16 dígitos. O circuito em si não contém quaisquer outros dados que não seja essa identificação eletronica, nem contem qualquer Sistema de Posicionamento Global (GPS). E, ao contrário das formas convencionais de identificação, o Health Link não pode ser perdido, roubado, extraviado ou falsificado. É seguro, protegido, reversível, e sempre com você
.



clique na imagem para vê-la ampliada



domingo, 18 de outubro de 2009

18 de outubro - Dia dos Médicos

PARABÉNS A TODOS OS MÉDICOS PELO SEU DIA!

Poema para os médicos

Estão sob juramento divino
que lhes confere poder e proteção,
nascem desde sempre com o mesmo destino:
caminhar mansamente entre luzes e escuridão.

Trazem consigo a bagagem da eternidade
zelando pelos que buscam, apreensivos, a salvação.
Não dormem, fecham os olhos por necessidade
para abri-los novamente em outra dimensão.

Suportam sombras e medos
sem esquecer sua nobre missão:
assegurar que os suspiros seguros entre seus dedos
não escorram, doloridos, para a imensidão.

Levam a esperança em forma de gente
através da serpente envolvendo o bastão,
e quando sofrem ou choram tristemente
fazem dos céus o seu único chão.

Permanecem embalados pelo conhecimento
que lhes chama constantemente à razão
porque não se deixam levar pelo tempo
ao terem as mãos presas à elevação...


Laís Scodeler

sábado, 17 de outubro de 2009

Mel

Estão vendo essa manchinha cor de mel agarradinha nos pelos de mamãe Gaia? É a Mel, filha única de Gaia com papai Aquiles, o louro safadinho. O nascimento aconteceu no último domingo, dia 11/10, em torno de 19 horas. Não é uma gracinha ela?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio de Janeiro - Sede das Olimpíadas em 2016



2 de Outubro de 2009 - dia em que o Rio de Janeiro foi escolhido como a cidade sede das Olimpíadas de 2016.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Dia 10 de setembro - Reunião do SIMERO


Reunião promovida pelo SIMERO, no CREMERO, para apresentação do PCCV (plano de cargos, carreira e vencimentos). Palestra com Dr. Mauro Nazif, deputado federal e Dr. Waldir, secretário da FENAM.

1º Lugar em Pesquisa Mercadólógica - Curitiba, Setembro de 2009


Fabio e Eduardo (Tarzan) segurando o troféu de vencedores - INTERCOM, Curitiba.

domingo, 23 de agosto de 2009

Pérolas

"Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva, para que possamos compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa a falta de dinheiro para nos mostrar o lugar dele e o verdadeiro valor das coisas .
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar sobre água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida".

Fernando Pessoa

O humor ... dos profissionais de saúde

Joaquim era enfermeiro de uma UTI e tratava de uma mulher internada em estado de paralisia total.
Nove meses depois ela aparece grávida, para o espanto de todos! A Direção do Hospital se reuniu e deu queixa na Delegacia para achar o culpado. A polícia então começou interrogando o Joaquim:

- O senhor era o enfermeiro da paciente grávida?
- Sim Senhoire...
- E foi você que engravidou a moça?
- Foi sim senhoire, mas só cumpri rigorosamente o que estava escrito
na prancheta da paciente.
- Como assim !! E o que estava escrito no boletim médico??
O Joaquim, então, retirou uma cópia do boletim e leu para o delegado:

**- 'mulher, 32 anos, inerte, não reage a nenhum estímulo - COMA.'**

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pérolas - Temor ao Senhor

O homem que teme a Deus iniciou o caminho do sábio.

Sim, ele não precisa nada além de temor a Deus para se qualificar como aluno da sabedoria.

A inteligência, as dotações intelectuais e culturais, as capacidades sociais e relacionais, todas juntas, podem fazer um homem de sucesso, mas não necessariamente um sábio.

O sábio olha para a existência sabendo que de cada ato, atitude, sentimento, pensamento, interpretação e expressão na vida, ele terá de prestar contas.

Por isto o Temor do Senhor na vida do sábio consiste em aborrecer a língua perversa, a inimizade gerada entre amigos pela mentira ou pela inveja, o mau caminho, as tramas do engano e toda sorte de esperteza contra o próximo.

O Temor do Senhor que inicia o sábio no caminho da sabedoria, não é feito de palavras reverentes a Deus, ou de cultos, ritos e sacrifícios — mas sim de decisão de controlar a língua e as ações; posto que o Temor do Senhor sempre veja na vida do próximo o seu sacramento.

Afinal, sabedoria é o que eu preciso diante dos homens...; pois, diante de Deus, eu sempre sou um insensato e ignorante — e isto é sinal do Temor do Senhor no coração.

Portanto, eu não evidencio o Temor do Senhor em mim se andar de joelhos, mas sim se eu andar em verdade e bondade justa entra os homens!

O Temor do Senhor que gera sabedoria é um só: aquele que faz da vida e do próximo o seu sacramento de amor a Deus.

Afinal, o sábio sabe acerca do Temor do Senhor pelo menos o seguinte:

O Temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.

O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre.

O Temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.

Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o Temor do Senhor.

O Temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.

O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência. O Temor do Senhor aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.

O Temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte.

Melhor é o pouco com o Temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação.

O Temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade.

Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada, e pelo Temor do Senhor os homens se desviam do pecado.

O Temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e não o visitará mal nenhum.

O galardão da humildade e o Temor do Senhor são riquezas, honra e vida.

O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no Temor do Senhor todo dia.

SOBRETUDO, o sábio sabe, pelo Temor do Senhor, que Deus não suporta certas coisas, como por exemplo:

Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina:

Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.

Assim, quem ama a vida e nela quer ser sábio, basta que creia e viva a simplicidade do que se diz sobre o Temor do Senhor.

Caio Fabio

domingo, 9 de agosto de 2009

Parabéns Mateus!!!


Mateus completará 4 aninhos amanhã, dia 10 de agosto.
Meu neto é o máximo!!!
Que Deus o abençoe sempre.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Campanha da Mamografia Digital Gratuita

O site Cancer de Mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na imagem cor-de-rosa que diz Campanha da Mamografia Digital Gratuita.

Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.

Este gesto fará uma enorme diferença.

http://cancerdemama.com.br

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vinicius de Moraes

"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."




quinta-feira, 16 de julho de 2009

Leituras: Salmo 46 e Mateus 6



“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” é talvez a ordem divina mais difícil de ser atendida.

A dificuldade está no fato de que é Deus quem fala, mas é o homem quem tem que se aquietar, deixando o motor de suas ansiedades parar, permitindo-se levar no "automático da confiança".

Ansiedade é algo tão terrível em razão do poder que tem de tornar o presente inaproveitável, escravizando o indivíduo, pela insegurança, à virtualidade angustiada do que não existe ainda, posto que a ansiedade se faz serva do futuro; ou seja: ela escraviza o ser ao que não é, e o impede de viver o dia que é Hoje.

A ansiedade é barulhenta, aflita, ruidosa, e, seus ruídos são como o barulho que se ouve a noite quando se anda sob fios de alta tensão: invisíveis, porém reais e destrutivos.

O ruído e a energia da ansiedade faz a alma se sentir eletrificada pelo sentir de uma força hostil e negativa, a qual, pela sua própria natureza, se alimenta de pre-ocupações... escravizando a alma ao fantasma que o medo concebeu como futuro.

O corpo todo sofre quando você está ansioso. Os braços, especialmente, parecem ficar lotados de um carga como que elétrica, e que vaza pelos membros, angustiada por fazer “um terra” que a descarregue...; embora, em se estando ansioso, nada absolutamente faça esse “terra” pelo qual se possa descarregar tal energia. Ao contrário, toda a tentativa de se ‘fazer terra’ apenas aumenta a ansiedade, posto que a ansiedade se alimenta da imprevisibilidade da terra... portanto, do tempo e do espaço.

A mente ansiosa trabalha correndo atrás do pior, angustiada por não saber o que reserva o amanhã. Assim, quanto mais energia alguém dedica à ansiedade, mais insaciável ela se torna, e mais fraca a pessoa se sentirá em relação ao poder do que ainda não é...

Chega o ponto em que drenada, impotente, angustiada, gelada de medo, a pessoa passa a crer que todo o mal que ela teme a alcançará... e, assim, imagina que todas as não-soluções lhe acometerão...

A ansiedade é a fé no pior; é filha da desconfiança; é tão certa quanto a culpa de cada um; é tão implacável quanto o vatícinio de inimigos; é tão covarde quanto o diabo.

Por essa razão, assim como a fé é a certeza das boas coisas... a ansiedade é a expectativa amedrontada de tudo o que é ruim.

Daí, não raramente, a ansiedade chamar à existência justamente as coisas que pela ansiedade se teme... e das quais se foge... ou se luta buscando fazer prevenção.

Na ansiedade não há fé, pois, onde há fé, aí não há ansiedade!

Na melhor das hipóteses a ansiedade gera uma fé nervosa e que existe em estado de desespero.

É por essa razão que eu disse no início que “aquietar-se” e esperar na intervenção de Deus é uma das coisas mais difícéis que se pode pretender realizar. Alías, se houver ansiedade jamais se terá tal descanso; posto que o estado de descanso vem da confiança e da entrega.

O que é mais dicífil nisso tudo é que o “aquietar-se” é algo que Deus ordena, mas é o homem quem tem que decidir.

“Aquietai-vos” evoca uma decisão pessoal; uma resolução; uma consciência que abre mão do instinto aflito de auto-defesa; é uma vontade de paz; um entregrar confiante da impotência pessoal, crendo que em tal paradoxo nasce o poder que realiza o impossível.

Aqueietar-se em Deus é o agir pelo não agir!

Provavelmente a maioria das pessoas só pensam nesse mandamento divino quando tudo está “preto”, e já não se tem saída. A contradição é que essa é a pior hora para se começar no caminho da quietude. Todavia, antes na calamidade do que nunca...

No entanto, o que se deve almejar é entrar num estado permanente de descanso e confiança, intentando fazer até mesmo com que a própria respiração e cadência do fluxo sangüinio se ponham também sob as bênçãos de tal ordem de vida dada por Deus.

Ou seja: é melhor se treinar na quietude todos os dias, fazendo exercício cotidianos de descanso da alma, chamando o ‘pôtro’ angustiado que há dentro de cada um de nós para acalmar-se junto às águas de descanso e nos pastos verdejantes da quietude interior.

Ora, se assim se faz em tempo de paz..., muito mais fácil fica não abandonar o compromisso com a confiança que gera quietude no dia da guerra; posto que se aprende na vida a começar das pequeninas coisas.

O fato é que é preciso que se ‘aquiete’ antes..., a fim de que de possa ‘saber” quem é Deus ‘depois’.

Deus se deixa conhecer como Deus na quietude confiante e no silêncio entregue e pacificado que vem da fé.

A questão é que temos horror de confiar, crer, entregar, abandonar, descansar, deixar a vida correr no fluxo...; e, sem temor, não temer peder nada...; posto que tudo aquilo que é entregue a Deus jamais se perde... mesmo que não esteja em nossas mãos.

Em meio a tudo isso..., nesse ‘aquietai-vos”..., há também com convite ao silêncio interior.

Deus fala no silêncio!

Silêncio em Deus é quando os processos mentais se acalmam, a alma se deita aconchegada, o espírito se levanta voluntário, o coração se aninha humilde, os ouvidos interiores se abrem, e, nossas vozes vocais ou não-vocais emudecem...; sim..., é depois de tudo isso que podemos ficar abertos para ouvir Deus no silêncio...

E Ele fala. Fala dentro de nós. Fala sem palavras e sem linguagem. Fala através de sentimentos... às vezes de angustias que emulam a consciência... às vezes através de brisas, ventos, folhas que se esvoam, pássaros que cantam, estações que mudam, luares sombrios ou iluminados; bem como através de gestos, acontecimentos, inspirações, alegrias puras, gratidão, esperança, sonhos...; e, sobretudo, mediante o silêncio da Palavra, que fala sem gritar, e que admoesta em consolação.

Experimente a santa irresponsabilidade de descansar em Deus, de dizer ‘tô nem aí... está nas mãos de Deus...’; ou, ainda, experimente fazer da quietude o seu tesouro, o seu modo de vida, o seu sentir mais normal, e sua ambição mais preciosa.

Ah! Grande alegria e contentamento há na confiança que sossega e se aquieta!

Quem assim faz... em fé... esse conhecerá a Deus. Sim, esse ‘saberá’ em profundidade acerca do poder que emana em favor da alma que se aninha na amizade de Deus.

Bem-aventurados os que se aquietam, pois eles saberão e conhecerão quem é Deus!

Pense nisso!

Caio Fabio

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pensamento

"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder".
(Abraham Lincoln)

Pensamento

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer"
(Albert Einstein)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vital Brasil

Médico e cientista brasileiro. Descobriu a especificidade do soro antiofídico e desenvolveu soros específicos contra picadas de aranha. Cognominado "o Pasteur brasileiro".

Não foi o inventor ou o criador do soro antiofídico, como algumas fontes de consulta informam. O inventor do soro antiofídico foi o médico francês Albert-Léon-Charles Calmette (1863-1933), através de pesquisas realizadas em Saigon (Indochina) e complementadas no Instituto Pasteur em Paris [Calmette, L.C.A. The treatment of animals poisoned with snake venom by the injection of anti-venomous serum. The Lancet, 1896, 2: 449-450].

Vital Brazil foi o pioneiro no Brasil na pesquisa dos efeitos dos venenos de cobras e na produção de soros antiofídicos.
Após graduar-se em Medicina, especializou-se em pesquisa clínica no Instituto Pasteur em Paris.
Em 1897 ingressou no Instituto Bacteriológico de São Paulo, sob a direção de Adolfo Lutz.
Em 1889, por sugestão de Lutz, o governo do estado de São Paulo criou o Instituto Soroterápico na Fazenda Butantan e convidou Vital Brazil para sua direção, dando origem ao atual Instituto Butantan (oficializado em 1901).

Nessa época, predominavam os estudos do francês Calmette, baseados em cobras Naja, inexistentes no Brasil. Calmette acreditava que o soro obtido do veneno da Naja fosse polivalente, atuando contra qualquer espécie de serpente.
Vital Brazil, entretanto, constatou que o soro de Calmette não surtia efeito em animais contaminados com o veneno da jararaca e da cascavel, concluindo que o soro anti-peçonhento deveria corresponder a um tipo de cobra específica.

Em 1901 produziu as primeiras ampolas e iniciou a publicação de suas descobertas em revistas científicas. Em 1903, Vital Brazil recebeu a sua primeira consagração pública no 5º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro.

Em 1919, o cientista pediu afastamento do Instituto Butantan por não concordar com interferências políticas em seu trabalho. Transferiu-se para Niterói, no Rio de Janeiro, onde instalou seu próprio laboratório, o Instituto Vital Brazil, o qual tornou-se uma importante empresa privada de pesquisa e produção de produtos veterinários, biológicos (soros e vacinas) e farmacêuticos.

O Instituto Vital Brazil também oferecia bolsas de pesquisa para estudantes, editava duas revistas científicas e tinha uma biblioteca especializada.

Em 1924, Vital Brazil voltou à direção do Instituto Butantan, mas em 1927 deixou-o definitivamente, permanecento no seu instituto no Rio de Janeiro até o seu falecimento.

Dentre as obras de Vital Brasil destacam-se: O Ofidismo no Brasil (1906); A Defesa contra o Ofidismo (1911), reeditado mais tarde em francês; Contribuição para o Estudo do Envenamento Ofídico (1901); Tratamento do Ofidismo (1903). Em março de 2002, toda a obra do cientista foi reunida no livro Vital Brazil: obras científicas completas, organizado por André Pereira Neto, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Vital Brazil Mineiro de Campanha faleceu no Rio de Janeiro em 1950. Também seu filho, Vital Brazil Filho, morreu em 1936, aos 32 anos de idade, em conseqüência de septicemia contraída ao realizar pesquisas com estreptococos.

Em 1957, o Instituto Vital Brazil enfrentou grave crise financeira, obrigando os herdeiros do pesquisador a vender a empresa para o Governo do Estado do Rio de Janeiro (Instituto Vital Brazil S.A.).

Na cidade de Campanha, em Minas Gerais, a casa onde o cientista nasceu (construída em 1830) é atualmente o Museu Vital Brazil, em atividade desde 1988. Para comemorar o centenário do cientista foi inaugurada, em 28 de abril de 1965, também na cidade de Campanha, uma estátua em bronze de Vital Brazil, esculpida por Amleto Benoni.

Em 1993, o Banco Central do Brasil emitiu a cédula de 10.000 cruzeiros em homenagem a Vital Brazil.

Extraído do blog: Biografias Médicas

Teoria evolucionista de Darwin


"E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom." (Gênesis 1 : 12)

"E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom." (Gênesis 1 : 21)

"E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi." (Gênesis 1 : 24)

"Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto da semente que semeares, e a novidade da vinha." (Deuteronômio 22 : 9)

"Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados." (Levítico 19 : 19)


Tendo sido tudo criado segundo a sua espécie, como o homem poderia ter evoluído do macaco?
Não haveria um pulo de uma espécie para outra?
Se a ordem de Deus era não misturar as espécies como pode o homem ter evoluído de uma espécie diferente da sua?
Estaria Deus se contradizendo?
O que os cientistas querem provar com esta teoria, que Deus não existe?
Ou se existe, estaria mentindo?

domingo, 28 de junho de 2009

Aqui está minha vida.
Esta areia tão clara com desenhos de andar
dedicados ao vento.
Aqui está minha voz,
esta concha vazia, sombra de som
curtindo seu próprio lamento
Aqui está minha dor,
este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança,
este mar solitário
que de um lado era amor e, de outro, esquecimento.

Cecília Meireles

Cecília Meireles

"Nasci no Rio de Janeiro, três meses depois da morte do meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas ao mesmo tempo me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da minha personalidade."

Cecília Meireles nasceu no Rio, em 7 de novembro de 1901, mesma cidade em que morreu, a 9 de novembro de 1964. A menina foi criada pela avó materna, Jacinta Garcia Benevides.

Viagem
, de Cecília Meireles, foi publicado em 1939, tendo sido premiado pela Academia Brasileira de Letras. Foi ele o primeiro grande livro reconhecido da autora. Eminentemente lírica, Cecília Meireles é, até hoje, uma das mais altas vozes da poesia brasileira – a mais espiritualizada delas. Sua poesia serve bem de antídoto à brutalidade dos tempos atuais.

Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Bradock


Adeus, Bradock! Você foi um bom cão guarda!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009



Vesti meu vestido de chita
vou me levar para passear
nos cabelos alfazema
para com as estrelas dançar
pés descalços
sem pensamentos
vou colher folhas aos ventos
ver o mar de azul cantar
vou sentar naquela pedra
e esperar a noite chegar.

Regina Fernandes

quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

1 João 5



Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao Pai que gerou Jesus, também ama a Jesus, que do Pai foi nascido.


Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.

Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus

Aproveitar o tempo ...


Ah, deixem-me não aproveitar nada !
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou
de ser !
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por
brisas,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O regato casual das chuvas que vão acabando,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto
não vêm outras,
O pião do garoto, que vai parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

Fernando Pessoa


sábado, 23 de maio de 2009

Chacim - aldeia do Vô Chiquito


Xuxuzinha,

Pega esta foto pros seus arquivos.
Achei o máximo!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

Mude - Clarice Lispector

Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.


Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de TV,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.


Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.

Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,

cada vez mais,
de modos diferentes.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,

longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver:

a salvação é pelo risco,
sem o qual a vida não vale a pena

(Clarice Lispector)


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Páscoa Judaica

Pessach (hebraico) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan, segundo o calendário judaico, e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Shemot (Êxodo) e significa a passagem do anjo da morte.

De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando de acordo com a Torá, Deus enviou as Dez pragas do Egito sobre o povo do Egito. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebréia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos.

Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até mesmo os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo ainda mais a Ira Divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.

Como recordação desta liberação, e do castigo de Deus sobre Faraó foi instituído para todas as gerações o sacríficio de Pessach.

Fonte: Wikipédia

Verdadeira Páscoa

Na Páscoa verdadeira acontecem duas mortes: a do Cordeiro e daqueles por quem Ele morreu. Na morte de Jesus eu não escapei da morte, eu morri com Ele, a fim de poder viver com Ele. Se Jesus morreu, mas eu escapei de morrer com Ele, significa que Ele não morreu por mim...

Entretanto, Jesus morreu por mim independentemente de que eu tenha aceitado morrer com Ele, em Sua morte. Assim a Graça principia...

Afinal, Cristo Jesus deu a vida por nós, sendo nós ainda alienados Dele por completo.

Todavia, uma vez que eu celebre a Páscoa como morte de Jesus, o Cordeiro, por mim, então, por tal consciência, segundo Paulo, eu devo também me considerar morto para o pecado e vivo para Deus.

É como tudo o mais que seja de Deus!...

Começa sempre unilateral, mas, depois que existe consciência e alguma fé, o que se diz aos discípulos é o seguinte: Você quer perdão..., mais perdão..., perdão sempre... — então, perdoe sempre, até 70 x 7 num único dia! É por isto que somente os misericordiosos alcançam misericórdia sempre!

Entretanto, em Páscoas de Ovo... — não há lugar para a Cruz, e, muito menos, para se celebrar a nossa própria morte com Jesus.

Ninguém quer morrer... Todo mundo quer viver, viver e viver.

Mas não há vida em Jesus sem que eu aceite que a morte de Jesus quer ser a minha morte. Este é o ensino de Paulo o tempo todo, à exaustão.

O convite da Páscoa existencial do Novo Testamento é para que nós nos conformemos com Jesus na Sua morte, a fim de obtermos superior ressurreição. E mais:

No ensino de Paulo o morrer com Jesus, o aceitar as implicações de Sua morte, trazia como conseqüência a consciência de nossa morte para o viver segundo o capricho, o egoísmo, o “si-mesmo”. Entretanto, Paulo diz: “Fazei morrer a vossa natureza terrena”... — e a descreve tal natureza como sendo aquilo que mata a alma e o espírito; a saber: maldade, luxuria, inveja, prostituição, amargura, ódio, gritarias e maldade no falar; entre tantas outras coisas.

Assim, a verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia; e é algo que a gente faz.

Existe a dimensão do “fazei” no Novo Testamento!

Está Tudo Feito para que, em mim, possa ser feito; e em tal tarefa sou colaborador de Deus, abrindo o ser para que a operação do Espírito não encontre o pior adversário da Graça, que é a nossa própria indisposição de aceitarmos a cura como morte... em Jesus.

Sim! Nossa cura é morrermos; a fim de que possamos provar a outra vida, que não é no além ainda, mas aqui e agora; já. Quando morremos com Jesus, quando nossa reputação, justiça-própria, glória, honra, e tudo quanto seja importante e elevado entre os homens, acaba para nós, então, aí é que começa a vida.

Com isto não recomendo a ninguém a experiência da busca de uma catástrofe. Apenas digo que é pelo querer, pelo fazer, pela decisão... que se pode, dia a dia, ir fazendo morrer a nossa natureza terrena; na mesma medida em que apenas nos gloriemos em Jesus, na Cruz, na Vida que é; e, assim, vivamos em novidade de vida; não segundo o mundo; não para chocar ninguém; mas apenas para dar o testemunho da nova consciência segundo a fé, que é pura para comer e beber com gratidão, e feliz para testemunhar somente pela alegria da libertação.

Todavia, saiba:

Uma das primeiras manifestações de que de fato morremos com Jesus, é o abdicar de toda importância humana que se contraponha à simplicidade do que seja a Verdade em Jesus. E mais:

Os mortos já não têm mais divida alguma!

Quem serão os credores que entrarão na morte para cobrar ao morto? Sim! Se o morto morreu em Jesus, na Cruz?

Paulo diz: Aquele que morreu já não tem dívidas!

Assim, fique livre para andar livre; e isto só acontece quando se caminha exclusivamente segundo o Evangelho.

Desse modo, estou ressuscitado com Jesus. E, por causa Dele, a morte já não tem domínio sobre mim.

Todo dia é uma nova vida!


Nele, que é a nossa Páscoa,

Caio

9 de abril de 2009

Ressurreição - Feliz Páscoa!

A ciência humana determina que uma grande alegação tem de apresentar uma grande comprovação.

Assim, por tal critério, qualquer que seja a manifestação “do extraordinário”, pelas categorias cientificas, precisa se fazer provada por meio de fotos, vídeos ou evidencia de material físico; do contrário, se dirá que o testemunho humano simples e comum, não oferece corpo de evidencia e de credibilidade necessários à determinação de um fato extraordinário.

Ora, a ressurreição de Jesus foi o fato extraordinário mais extraordinário de toda a história humana. No entanto, dela não há qualquer comprovação pelo critério cientifico de verificação do inusitado.

Jesus, no entanto, nunca esteve preocupado em provar nada. Não só não oferece corpo de evidencia material, como também ainda escolhe como testemunhas as pessoas mais improváveis de que recebessem crédito como avalistas de algo tão para além do possível.

Ora, para corroborar e dar credibilidade ao milagre da ressurreição, Jesus determinou que os discípulos se amassem e buscassem viver em unidade que fosse significada pelo testemunho do amor com o qual amassem uns aos outros ante a percepção do mundo.

Somente a prática do amor pode validar a ressurreição; posto que grandes alegações demandam grandes provas; e, por isto, o amor é o único testemunho que o milagre da ressurreição pode ter.

Amem-se e o mundo crerá em mim”, disse Jesus.

Portanto, o que Jesus ensinou em João 17 quanto a tal aspecto da experiência dos discípulos no mundo, dando testemunho de Seu nome, é simples:

Se os discípulos se amam, a ressurreição aconteceu; porém, se os discípulos não se amam, é porque não houve ressurreição para eles; pois o mundo só crerá na ressurreição se vir o amor ser praticado entre os homens que confessam Jesus; visto que somente o milagre do amor, em um mundo de ódio e indiferença, é o que dá testemunho acerca da “alegação” da ressurreição como milagre.

Assim, a prática do amor entre os irmãos e entre os humanos que confessam o nome de Jesus, é a única apologia possível do milagre da ressurreição.

Caio Fabio

14 de agosto de 2008


domingo, 15 de março de 2009

Compulsão por falar


Controlar a língua e as palavras é o exercício mais difícil ao qual um ser humano tem que se impor.

A compulsão por falar o que vem à cabeça é filha da impaciência e da ilusão de que se a pessoa não falar não terá participação responsável na vida — isso no caso de quem não tem a intenção de falar para destruir. Assim, a pessoa fica inquieta e angustiada se não fizer ou falar ou expressar o que crê.

Jesus disse “muito teria ainda a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. Ou seja: até a verdade deixa de ser verdade quando falada de modo insensato e fora da hora. A verdade é também o modo e tempo.

O grande exercício para quem não sabe não falar é transformar a compulsão de falar em atenção no ouvir e em oração a Deus. Assim, diante das pessoas ouça e diante de Deus fale!

(Caio Fabio)